sábado, 9 de fevereiro de 2013

Bricos para piões de esferovite

Bricos para piões de esferovite

Boas!!!
Hoje venho aqui partilhar, como tinha prometido, duas bricolagens que uso para adaptar os piões de esferovite á minha pesca, isto porque são muito mais baratos que os de espuma ou os de cortiça!
A primeira consiste em adaptar um tubo interior aos piões de modo a que o multifilamento, onde estes vão correr, não corte o esferovite, o que seria o mais certo se se usassem os piões tal como vêm.
A segunda é em transformar estes piões, que são piões não calibrados, em piões calibrados através da adaptação de chumbadas e metendo na mesma o tubo interior de protecção.

Adaptação dos piões de esferovite á pesca com multifilamento

O material necessário é muito simples.

1- Piões de esferovite que se podem comprar em qualquer loja de pesca;
2- Tubo de diâmetro semelhante ao furo do pião, eu uso tudo pneumático porque é mais rijo, mas por exemplo também se pode usar o tubo usado para oxigenar os aquários, que é mais barato, mas mais mole;
3- Resina epóxida de 2 componentes;



Para começar, temos de tirar a medida ao comprimento do tubo que vamos inserir dentro do pião, devemos deixar um bocadito a mais para ser mais fácil manusear o tubo aquando da colagem.




Assim que tivermos o tubo cortado ao tamanho que queremos basta colar, aqui o mais importante é que esta colagem tem de ser feita com resina epóxida de 2 componentes pois é das poucas, senão a única cola que não "come" o esferovite e no fim de seca tem uma excelente resitência e aderência ao esferovite. Devemos colocar a resina ao longo do tubo e depois ir subindo e descendo o tubo para espalhar o mais possivél a resina.

 

De um dos lado vai sempre ficar uma acumulação de resina, pelo menos se o tubo for de diâmetro similar ao furo do pião, devemos alisar esse excesso com o dedo e tranferir o excesso para o outro lado alisando de igual modo, isto vai reforçar a únião do tubo ao pião nas extremidades e dar mais alguma resistência ao pião no bico, que por estes tendem a começar a partir-se.





Depois é só deixar secar, a resina que uso ao fim de 5 ou 10 m já está rija o suficiente para se poder mexer á vontade, existem algumas que demoram bastante mais tempo, mas também normalmente apresentam uma fixação mais forte, mas para isto este tipo de resinas é mais que suficiente.



Para finalizar cortamos as pontas do tubo do tamanho que quisermos, eu pessoalmente prefiro deixar sempre uma pontinha de fora do pião pois assim o tubo vai servir de amortecedor das porradas do chumbo no pião e vice-versa, o que ajuda também a uma maior duração do pião.
E assim ficam prontos os piões de esferovite para pescar multifilamento, como é óbvio ficam a trabalhar como piões de correr, mas como já disse noutros artigos prefiro piões de correr, porque regulando a altura do nó tanto podem trabalhar a correr como fixos, o que não acontece com piões fixos.



Transformação de piões de esferovite não calibrados em piões calibrados

Esta brico é uma bocado mais trabalhosa que a anterior, mas nada do outro mundo! O material necessário é o seguinte:

1-Piões de esferovite
2-Chumbadas de correr com o peso suficiente para calibrar os piões
3-Tubo pneumático do diâmetro dos furos dos piões
4-Fresadora pequena com duas mós uma cónica e uma cilíndrica
5-Aparafusadora pequena, é conveniente que tenha pouca rotação
6-Resina epóxida de 2 componentes



Em primeiro lugar vamos alargar o buraco das chumbadas de maneira a que o tubo caiba, não vamos perfurar tudo, só talves até meio, porque não é necessário, basta ficar com a profundidade suficiente para que o tubo se cole á chumbada. A aparafusadora convém ter pouca rotação porque quanto maior a rotação, mais a limalha do chumbo se enrola com a broca e é mais dificil fazer o furo, com pouca rotação o furo faz-se com relativa facilidade.

 


Depois e após cortar o tubo ao tamanho necessário para o pião é só enfiar o tubo na chumbada, aqui se quiserem para ficar logo fixo podem colar com uma gota de super-cola.



A seguir vamos preparar os piões para receberem as chumbadas, aqui vamos usar a fresadora e as mós, começamos pela cónica porque abre o buraco com mais facilidade e depois passamos á cilindrica para alargar o buraco o suficiente para a chumbada caber.
É preciso algum cuidado nesta fase, porque as paredes de esferovite do pião na zona da chumbada ficam fininhas e ao mínimo descuido partem-se!


Agora vamos colar o conjunto tubo+chumbada ao pião de modo similar ao que colámos apenas o tubo na primeira bricolagem, convém apenas reforçar com resina a zona onde a chumbada encaixa no pião para fortalecer essa zona.






É só deixar secar, cortar a ponta do tubo do tamanho que quisermos e temos piões calibrados por uma fracção do preço dos que se vêm nas lojas e tendo em conta que quem vai aguentar os piores tratamentos são as chumbadas devem durar o tempo suficiente para encontrarem uma pedra e ficarem lá agarrados!!!!



Espero que tenham gostado e que ou copiem ou pelo menos possam tirar ideias para outras bricolagens. Tenho mais algumas bricolagens que costumo fazer mas que terão de ficar para outra altura!
Também ainda está em calha o artigo sobre as técnicas de pesca, mas estava a ver se o tempo melhorava para ver se arranjava umas fotos de pesqueiros típicos  para cada uma das técnicas que uso e demonstrar melhor o que quero dizer.
E também já não falta muito para que os sargos começem a encostar aqui nos meus cantinhos, espero eu, e por isso com toda a certeza dentro de pouco tempo começarei a colocar relatos com alguma regularidade.
Fiquem bem!!!!
 
Ivo Castro

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O essencial dos consumíveis

Boas!!!
Como prometido aqui fica o artigo sobre os consumíveis, fios, anzóis, bóias, etc...
Neste assunto em concreto as escolhas são literalmente infinitas e por isso não vou dizer que os materiais que uso são os melhores ou os únicos, mas apenas quero deixar uma ideia de quais são os materiais essenciais para as técnicas que uso e a partir daí cada um pode optar pela várias opções disponivéis no mercado escolhendo o que melhor lhe convêm.

Fios

Longe já vai o tempo em que os únicos fios disponivéis no mercado eram o monofilamento (nylon) e as opções mesmo dentro desses eram muito restritas.
Hoje em dia, com a evolução dos materiais, estão disponivéis a qualquer pescador fios de última geração, com caracteristícas extraórdinárias comparando com os monofilamentos antigos.
Eu, hoje, só uso dois tipos de fios nas minhas pescas, dois tipos diferentes destes fios de última geração, multifilamento para bobinar os carretos e monofilamento de fluorcarbono para os estralhos ou terminais.

Multifilamento

Os multifilamentos apresentam um conjunto de caracteristícas que os tornam únicos em relação a outros tipos de linhas, como o próprio nome indica são formados por um conjunto de vários finos filamentos, entrançados, de modo a formar um fio. São fios altamente resistentes á tracção, sem qualquer memória e sem elasticidade, no entanto são um bocado menos resistentes á abrasão que os monos e para além disso por não apresentarem qualquer tipo de transparência são muito visíveis o que os invalida para usar em estralhos.
Para mim, a principal caracteristica que me agrada nos multifilamentos é a falta de elasticidade. Ao colocar um fio destes no carreto, aumentamos imenso a capacidade de resposta das nossas ferragens e a sensibilidade aos toques se estivermos a falar em pescar á chumbica.
A maior desvantagem que essa mesma falta de elasticidade acarreta é que no combate com o peixe a probabilidade de desferragens e de quebra de linha aumenta, pois a linha não tem elasticidade para amortecer as investidas do peixe, no entanto para mim isto também pode ser visto como uma vantagem, porque, principalmente na pesca á chumbica, onde muitas vezes os peixes são ferrados em zonas de muita pedra, essa falta de elasticidade diminui a margem de manobra do peixe e evita que ele enroche com tanta facilidade, mas para tal temos de ter a exacta noção do que a nossa linha do estralho aguenta para não correr o risco de partir quando tentamos segurar um "matateu" no meio dos calhaus!
Tenho usado estas duas linhas que estão na foto seguinte, ambas 0,20mm, principalemente devido á relação qualidade/preço, no entanto as opções são muitas e de acordo com todas as carteiras.



Fluorcarbono

Os fluorcarbono são um conjunto de linhas monofilares (um só filamento) cujas caracteristícas são pouca elasticidade, alta resistência a abrasão e um indíce de refracção da luz solar muito semelhante ao da água, o que faz com que a linha quando submergida seja practicamente invisivél, o que os torna linhas de excelência para usar como terminais ou estralhos.
O maiores inconvenientes deste tipo de linhas são a menor resistência á tracção, a menor resistência ao nó e uma rigidez muito elevada, no entanto este era um maior problema para os primeiros fluorcarbonos, as linhas mas recentes já são relativamente macias e inclusivamente já se encontram fluorcarbonos para encher carretos, castable, o que até á algum tempo era impensável.
Para mim a caracteristica mais importante deste tipo de fios é mesmo a invisibilidade, pois permite pescar com efectividade em águas mais lusas e inclusivamente permite usar fios mais grossos com igual eficácia mesmo em águas lusas.
Desde que comecei a usar fluorcarbono a pouco e pouco fui aumentando o diâmetro do fio que uso e sempre sem notar qualquer diminuição do nº de peixes ferrados ou toques, e com a vantagem de menor risco de ruptura e mais resistência á abrasão, o que é umportante tendo em conta que tanto na pesca á chumbica como ao pião, o anzol anda a roçar o fundo o que aumenta a abrasão que o fio sente ao longo do dia de pesca.
Normalmente uso 0,28mm, desde mares de metro até 2 metros e pouco e sempre sem problemas de ataque do peixe, em situações em que tenha que abusar mais no apertar com o peixe ou em que tenha que içar os peixes mais á bruta então uso 0,30mm, á partida pode não parecer uma diferença significativa, mas a verdade é que o 0,30mm é bastante mais resistente que o 0,28mm, tanto á abrasão como á tracção e em acção de pesca a diferença é notória.
Tenho também sempre comigo uma bobine de 0,35mm para situações muitos especifícas, como por exemplo começarem a entrar no pesqueiro peixes de dimensões consideráveis como douradas ou robalos grandes, mas normalmente não é utilizada.
Desde já há algum tempo tenho optado pela linha Samuline da Sasame, por duas razões principais, a primeira é porque tem um boa relação qualidade/preço e a segunda é porque está disponivél em bobines de 250m e para mim que na época alta vou á pesca 3 vezes por semana, e gasto 5,5m em cada montagem de pião e uns 7m na montagem da chumbica, ter o fio em bobines de 250m elimina muito desperdício e faz com que a bobine ainda dure algum tempo.
A bobine de 0,35mm é de um fluorcarbono da Sufix de menor qualidade, mas como não é quase utilizada também não valia a pena investir mais.


Bóias de Pião

Aqui existem dois tipo principais de piões, calibrados e não calibrados e cada um tem a sua utilidade. Tanto num caso como no outro os pesos que uso vão desde os 30gr até aos 80grs, de acordo com o mar e a necessidade ou não de lançar mais longe.



Piões Calibrados

Estes são piões que já trazem a totalidade, ou quase, do peso necessário para os calibrar imbutido no próprio pião.
As vantagens deste tipo de piões são, não ser preciso meter pesos adicionais para calibrar o pião, e dado a esse facto de o peso estar associado ao pião lançam-se com uma menor probabilidade de que o estralho se embrulhe com o pião.
A desvantagem maior é que em condições de vento como o lastro está unido ao pião e não ao fio, o vento consegue mais facilmente puxar o fio, principalmente se se usar o pião a correr.

Piões Não Calibrados

Como o próprio nome indica, são piões que não vêm calibrados, estes piões para serem usados têm obrigatóriamente que levar lastro, normalmente na forma de uma chumbada de correr colocada logo abaixo do pião, isto, como disse atrás, torna a montagem mais instável durante o lançamento o que dá mais azo a que o estralho se embrulhe com o pião durante o lançamento, no entanto estes piões trabalham muito melhor em condições de vento, pois o lastro ao estar ligado ao fio e não ao pião, faz peso no fio e dificulta a acção do vento sobre o fio. E como aqui para os meus lados o normal é estar vento são os que uso mais.

No caso dos piões tenho usado uns piões da Hiro de esferovite, não são tão durávies como alguns de cortiçã, e muito menos que os de espuma, mas por sua vez são muito mais baratos e como a maior probabilidade é de acabarem agarrados a uma pedra antes prefiro usar destes!
No entanto estes piões não podem ser usados como vêm de fábrica senão o multifilamento iria cortar logo a esferovite e então é que não durariam nada, no entanto com uma pequena bricolagem colo um tubo de plástico ao interior do pião e assim o multifilamento já corre no tubo e já não toca na esferovite.



Recentemente tentei fazer destes piões não calibrado, piões calibrados para não ter que andar a comprar os de espuma que são muito mais caros, e acabei com o resultado seguinte, ainda não foram testados, mas parecem-me bem.


Prometo, mais tarde, deixar aqui um artigo com esta duas bricolagens para saberem como faço e eventualmente tentarem fazer o mesmo se quiserem.
Como podem ver uso apenas piões e correr, pela simples razão de que se quiser que trabalhem como fixos é só puxar o nó de travamento e fixar o pião ao pé do destrocedor.

Chumbos

Aqui englobam-se os chumbos de calibrar os piões, as chumbicas de pesca á chumbica e as chumbicas para correrem na pesca do pião.
Eu neste caso não sou muito esquisito, até porque nas lojas aqui da zona chumbadas de correr de pouco peso é um consumivél dificil de achar e por isso uso o que há.

Chumbadas de 10 até 60grs, para pescar á chumbica e calibrar os piões

Chumbadas de 2 a 5grs para pescar ao pião

Anzóis

No caso dos anzóis e tendo em conta que pesco quase única e exclusivamente com camarão e sardinha, uso apenas dois tipos de anzóis, o formato Chinu e o formato Iseama, mas mesmo assim maioritáriamente uso o formato Chinu.
Já de algum a esta parte tenho usado anzóis da Barros, Samurai nos modelos 9000 (chinu), 740 (iseama) e 750(chinu ringed) e gosto bastante destes anzóis são de uma qualidade muito boa e com um preço muito em conta.
Os nº que uso, vão desde o 1/0 ao 3/0 nos modelo 9000 e 750 e 1 ao 2/0 no modelo 740, sendo que o tamanho adequo ao dia, ao tamanho do peixe, etc...




Outros

Para finalizar existem ainda mais alguns consumivéis que utilizo como destrocedores, pérolas e fio para fazer o nó de correr.
No caso dos destrocedores tento usar destrocedores de barril resistentes e de um tamanho razoavél para aguentarem melhor as pancadas que levam do pião ou do lastro do pião durante a pesca.
As perólas uso das rijas com o furo menor que encontrar, quando pesco com piões acima dos 50grs meto sempre duas perólas em vez de uma porque com a violência dos lançamentos e da acção de pesca é comum o nó de correr acabar por passar por uma e assim fica sempre a outra a travar.
O fio para o nó pode ser qualquer fio, monofilamento, que se tenha por casa, na minha experiência o diâmetro que faz os nós de melhor tamanho, nem muito grandes nem muito pequenos é 0,35mm e é esse diâmetro que uso.

Pronto basicamente isto descreve todos os consumivéis necessarios para as minhas pescas.
Espero que ajude, principalmente quem se está a iniciar, a ter uma ideia do que necessita de comprar para fazer estas pescas e quem sabe dê alguma ideia a quem já tem experiência!
Fica para mais tarde o artigo sobre as técnicas de pesca que uso, diferenças e onde e quando devem ser utilizadas.
Fiquem Bem!!!


sábado, 19 de janeiro de 2013

Canas e carretos. Nuances, pormenores e outras coisas maiores!

Boas!!
Como o tempo não tem andado para brincadeiras e com também não é a época alta dos sargos aqui para os meus lados, as idas á pesca têm sido practicamente nulas e por isso não posso fazer relatos de pescas que não fiz, como é óbvio!! :)
Por isso achei que era uma boa altura para deixar aqui uma descrição do material que uso. Vou começar pelas canas pelos carretos e deixar os consumiveis para outro artigo.
Não só vou deixar aqui quais as canas e os carretos que uso para as minhas pescas, como também as alterações que fiz alguns deles para os adaptar melhor á minha pesca e ás utilizções especificas que quero para cada um deles.
Devo já dizer que no que concerne a isto, sou um bocadinho esquisito, não tanto no sentido de querer apenas o material mais caro, mas quero que o material me ofereça exactamente o que preciso para cada uma das situações de pesca com que me costumo deparar e como tal, quando não consigo encontrar canas ou carretos que me ofereçam exactamente o que quero, não me rogo a alterá-los de acordo com o que quero, compro o que encontro mais parecido e muitas vezes antes de sequer verem o mar altero-os de forma a me fornecerem exactamente o que quero. Não é algo que aconselho a toda a gente, até porque como é óbvio a partir do momento em que faço essas alterações, eventuais garantias vão todas ao ar e para além o mais é preciso algum "olho" para não prejudicar o funcionamento do material em acção de pesca.

CANAS

Neste momento tenho 6 canas para a pesca ao pião e á chumbica, todas elas pensadas para situações especificas, no entanto uso maioritariamente 4 porque as outras 2 são para pesqueiros e tipos de pesca que não practico com muita regularidade e por isso são pouco usadas.
Neste momento tenho :

 Barros Titanus PowerStrike 6m
 Barros Força 4 F1 Evolution 5m
 Hiro Espigão 5m
 Hiro Sacramento 5,5m
 Barros Especial Pião 5,5m
 Hiro RockRunner 5,5m



Como podem ver tenho uma certa predilecção pelas marcas nacionais, porque acho que são as que, no caso especifico da pesca á boia, oferecem os produtos mais direccionados para as nossas necessidades, no entanto, e mesmo assim, tenho a dizer que destas canas a única que não está alterada é a Especial Pião, de resto em todas as outras tive necessidade de efectuar algumas alterações para que elas se adaptassem melhor ao que pedia delas.
De seguida vou fazer uma pequena descrição de cada uma destas canas e a que tipo de pesca específico se destinam e quais, e o porque das alterações efectuadas.

Barros Titanus PowerStrike 6m


Comprei esta cana quando me iniciei na pesca ao pião, antes disso costumava pescar apenas com bóias tipo caneta e usava uma Barros GoldClass 6m, uma cana muito macia ideal para esse tipo de pesca mais ligeiro. Com o inicio da pesca ao pião tive necessidade de uma cana mais rija para conseguir melhor lançar os piões, que altura era maioritáriamente de 20 ou 30g. Peso este que é o ideal para esta cana trabalhar convenientemente.
Esta é uma cana rija em repouso, nervosa, o que a faz ideal para a pesca ao sargo, mas que em esforço adopta um trabalhar mais parabólico, o que é o ideal para uma pesca ao pião mais ligeira, que era o que fazia na altura, é por isso mesmo uma cana para pesqueiros os nivél do mar, com mares não muito grandes em que seja práctico usar auxiliares para içar o peixe, como o camaroeiro ou a rabeca, isto porque não é uma cana que seja uma "grua", levanta o peso mais que suficiente para pescar em segurança (iça á vontade 1,5kg e talvez um bom bocado mais) mas quando é preciso apertar mesmo com o peixe e muitas vezes ter que tirar o peixe do mar quase a ferros porque o mar é grande então não é bem trabalho para esta cana, mas lá está, uma vez que é para pescar com piões de 20 ou 30 grs assume-se que não será para pescar com mares muito brutos e aí é mesmo a "sua praia", aliás para mim é uma das melhores canas do mercado no seu segmento e para o seu tipo de pesca.
Infelizmente como recentemente passei a pescar ao pião de forma mais pesada e com mares mais pequenos passei a preferir pescar á chumbica tenho esta cana practicamente encostada, o que me dá muita pena, pois acho-a verdadeiramente uma excelente cana!
Nesta cana só efectuei uma alteração, que foi a inversão do porta-carretos invertido que vem de origem, isto porque por mais de uma vez ao lançar o fio ficava preso no fecho do porta-carretos o que fazia com que ele de abrisse e houve uma vez inclusivamente que um dos meus carretos, ainda por cima na estreia, foi tomar banho!!!
Consegui recuperar o carreto, mas assim que cheguei a casa alterei logo o sentido do porta-carretos, deste modo o problemas atrás descrito não acontece e para além do mais acho que a fixação do carreto é mais consistente.


Barros Força 4 F1 Evolution


Esta é a minha mais recente aquisição no que concerne a canas.
Foi adquirida única e exclusivamente com o objectivo de pescar á chumbica, com chumbicas de +- 10gr, com mares pequenos, em pesqueiros de pouca profundidade, em dias em que temos de procurar os sargos em todas as fendas e reentrâncias das pedras, pois com os mares pequenos tendem a ficar mais escondidos.
Comprei esta cana porque precisava de algo mais leve em relação ás canas que tinha, porque esta pesca exige uma manobrabilidade da cana para conseguirmos manter o isco nos buracos o maior tempo possivél e assim aumentar a possibilidade de sucesso. Sendo também este motivo de ter de ser uma cana de 5m. A PowerStrike também seria uma boa opção para esta pesca, mas em 6m torna-se muito mais complicado manobrar o isco com a cana e manter a pesca nos "pontos quentes".
Esta Força 4 trabalha idealmente pesos entre os 10 e os 30grs, sendo que pode ir um bocado mais acima disso (talvez 50gr), é uma cana tipo all-round, ou seja é uma cana que se pode adaptar a vários tipos de pesca, desde  chumbica leve, até piões de 40/50gr, sendo que para estes pesos já deixa algo a desejar!
É uma cana rija, mas em esforço parabólica, tal como a PowerStrike (sendo que a ponteira original da Força 4 é mais macia) mas mais potente. È uma cana mais forte e que já permite içar pesos com mais segurança que a PowerStrike. A marca anuncia 5kg, mas na minha opinião isso é um bocado palhaçada, mas deverá içar sem problemas 2kg, mas mais importante que isso é que é uma cana que é um bom compromisso entre a necessidade de ser algo macia para lançar convenientemente pesos na ordem das 10gr, mas rija e forte o suficiente para aguentar as arrancadas dos "matateus" no meio da pedras, porque na pesca em que a uso muitas vezes vou apanhar os "matateus" literalmente no meio das pedras e preciso dum cana que não dê espaço demais ao peixe.
Nesta cana fiz dos alterações no dia em que a trouxe da loja para que se adaptasse melhor á minha pesca. Em primeiro lugar subi o porta-carretos, talvez uns bons 10cm, isto porque para mim a posição de pesca torna-se muito mais confortavél com o porta-carretos mais acima e porque ajuda também a tornar a cana mais equilibrada pois passamos a agarrar a cana mais acima o que transfere mais peso para o cabo. Em segundo lugar foi remover a ponteira de origem e adaptar-lhe uma ponteira da Especial Pião, isto porque na minha opinião a ponteira de origem da Força 4, e de uma grande parte das canas no mercado, é demasiado macia. Eu percebo que as marcas tomem esta opção porque reduz bastante o risco e ponteiras partidas ao içar do peixe, mas para mim atrapalha, e muito, quando é para lançar pois a cana responde muito mais lentamente e mesmo no combate com o peixe as ponteiras macias dão demasiada liberdade ao peixe. A ponteira da Especial Pião é, na minha opinião uma das melhores no mercado, rija como tudo, mas extremamente resistente e um bocado mais curta que a maioria das outras ou que ainda aumenta mais o factor rigidez.
Com estas duas alterações, consegui uma cana mais equilibrada, mais manobravél, capaz de trabalhar chumbicas de 10gr, mas ao mesmo tempo com espinha dorsal suficiente para aguentar os "matateus" nos sítio.



Hiro Espigão 5m



Este é o exemplo de uma cana muito barata, mas que com algumas alterações pode ser uma excelente opção. Esta cana foi comprada para fazer um trabalho semelhante á Força 4, aliás, era a que usava nas condições em que uso agora a Força 4, mas revelou-se mais potente do que eu inicialmente estava á espera, até tendo em conta  preço que me custou (70€ ou algo parecido) e acabei por verificar que pode usada para o mesmo tipo de pesca, ou pelo menos similar, mas em condições muito mais agrestes.
É uma cana rija em repouso, mas com um trabalhar a tender para o parabólico em esforço, menos que as duas anteriores, mas ainda se dá um bocadinho. Uso principalmente esta cana a pescar á chumbica com chumbicas de 10 a 30grs, em pesqueiros onde sei que tenho que içar a maioria dos peixes e com mares mais brutos que a Força 4. Ou então quando preciso de lançar mais longe e com mais algum peso que a Força 4.
É uma cana que permite içar pesos consideráveis, 2kg já testei sem problema, leve (dentro do razoavél), equilibrada, ou seja basicamente oferece-me a manobrabilidade da Força 4, mas com uma potência superior o que por vezes é necessário.
Nesta cana também fiz duas alterações á saída da loja. A cana originalmente vem com porta-carretos de rosca, o que até é bom pois a fixação é melhor que nos de cremalheira, mas mais uma vez vinha colocado demaisado baixo e ainda tentei descolar o porta-carretos original para o subir, mas a quantidade e cola que trazia era de tal forma que acabou por se estragar com o aquecimento e por isso tive de o trocar por um de cremalheira que coloquei mais acima do que o outro estava. Além disto cortei se calhar uns bons 10 ou mesmo 15cm á ponteira com o intuito de a tornar mais rija, o que consegui, porque mais uma vez a ponteira original é demasiado macia e comprida e estraga o trabalhar da cana.

Hiro Sacramento 5,5m


Esta é a minha cana secundária para a pesca ao pião, sendo que a principal é a Especial Pião. É uma cana semelhante á Especial Pião, mas menos potente e um bocadito mais macia.
É uma boa cana e também capaz de içar bons pesos, 1,5kg levanta sem espinhas, por isso acho que pode ir um bocado mais longe. Trabalha idealmente entre os 20 e 50gr o que a torna ideal para pescar com chumbicas de 30 ou 40 grs e para piões de 40/50grs o que são pesos ideiais para mares batidos em que abundam os sargos de maior porte. Não sendo tão boa para esta pesca como a Especial Pião é uma opção de respeito e sendo um bocadito mais macia permite que se faça pescas mais ligeiras se for preciso. Daí a levar sempre como cana secundária quando levo a Especial Pião.
Mais uma vez nesta tive de fazer duas alterações, e mais uma vez nos mesmos sitios, subir o porta-carretos e trocar a ponteira por uma da Especial Pião. No entanto aqui o intuito da subida do porta-carretos já não é tanto melhorar a manobrabilidade da cana, até porque fica um bocado mais acima do que se formos comparar com altura em que fica o porta-carretos na Força 4, neste caso o intuito é ajudar no lançamento, como é óbvio quanto mai longe ficar o porta-carretos do coiçe da cana, mais facil é puxar pelo lançamento, mais ainda quando já se falam de pesos consideráveis para uma cana de bóia, 40 ou 50grs. A ponteira é o mesmo problema de sempre, ponteiras demasiado macias para o trabalho que a cana tem que fazer.

Barros Especial Pião 5,5m


Esta é para mim a cana por excelência para a pesca ao sargo ao pião.
Rija como tudo, potente até dizer chega, uma lançadora espectacular, ou seja basicamente a cana ideal para pescar ao sargo. Aliás se só pudesse ter uma cana, não tenho a mínima dúvida que seria esta que escolheria, porque de todas é que melhor se pode adaptar a todos os tipos de pesca que faço e é também a que liberta pesca ao sargo por todos os poros.
É uma cana que trabalha idealmente com peso entre as 20 e as 60gr, por isso uso-a para pescar com chumbicas pesadas, 30 a 60grs em mares batidões e para pescar com piões de 40 a 60gr, em mares grandes e em sitios onde seja preciso lançar mais longe. Esta é uma cana em que lhe meto um pião de 60grs, que na realidade corresponde a uma montagem a rondar os 80grs e puxar um lançamento "a fundo" que para ela é como se não fosse nada. Graças a esta cana já fui buscar sargos a sitios onde á uns tempos nem sequer pensava lá chegar!!
Outra coisa que aprecio muito e que está directamente relacionada com a anterior é a sua rigidez, se não é a cana de bóia mais rija do mercado é com toda a certeza uma das mais rijas, o que para mim quando se trata de segurar "matateus" em mares fortes e com grandes escoas é essencial, porque nessas situações o mínimo descuido e o peixe leva a linha á pedra e adeus!!!!
Com esta cana cana tirei o maior sargo que tirei até hoje, 1,650kg, e ele não foi nem um centimetro para onde eu não queria, e ainda bem porque foi ferrado mesmo, mesmo no meio dum aglomerado de calhaus e o mais certo era lá ficar se lhe tenho dado hipótese!!


Quanto á capacidade de içar peso, não posso dizer que seja alguma grua, até porque a sua rigidez extrema não é grande indicador de ser uma cana que possa levantar grandes pesos, mas basta só dizer que o sargo que falo atrás e que está na foto foi içado pela cana sem problemas para ficarmos a ver que mesmo neste apecto tem potência mais que suficiente!
Esta é a única cana que está tal e qual com veio de origem e não tem nenhuma alteração, porque para mim está perfeita tal e qual como está, não posso dizer que seja a cana perfeita para todas as situações porque senão não tinha tantas, mas é a mais completa de todas, disso não tenho dúvidas!!

Hiro RockRunner 5,5m

 
 
Esta é que é a grua da "familia"!! Esta cana foi comprada apenas com a ideia de pesca em falésia, acima dos 20m, mas como não é pesca que faça com muita regularidade não é muito usada.
É uma cana com uma acção similar á Especial Pião, mas bastante mais bruta e potente, o que se pode ver apenas por uma comparação de pesos, esta cana pesa 600gr enquanto que a Especial Pião fica pelas 460gr.
Permite usar pesos um bocadito acima da Especial Pião, chumbicas de 80gr e piões de 80grs o que é o ideal para pescar nos mares que me obrigam a ir pescar para as falésias, porque com mares mais pequenos prefiro pescar mais perto da água!
Exactamente por ser pensada para esta pesca tem que ser uma cana que levante bem peso, eu com a minha e já após as alterações que lhe fiz, já levantei 3kg e acho que pode ir bem acima disso, mas muito sinceramente acho que 3kg é muito mais que o necessário e suficiente!!
Nesta cana fiz as duas alterações habituais, mas com umas nuances, o porta-carretos foi subido bastante para ajudar no lançamento e a ponteira, além de lhe colocar uma ponteirade uma Especial Pião, ainda cortei alguns centimetros a essa ponteira para se aguentar mais á bronca com os pesos maiores que tem de lançar e como disse já depois disto içou 3kg, por isso está aprovada!!!
 
 
Carretos
 
Relativamente aos carretos a coisa é um bocado mais simples porque apesar de usar neste momento também 6 carretos, eles dividem-se basicamente em 3 tamanhos.
Os carretos que uso são
 
 Penn Battle 5000
 Penn Sargus 5000
 Penn Fierce 5000
 Daiwa Exceler 4500E
 Hart PoizonM 5000
 Daiwa Legalis 4000
 
 
 
Os maiores
Penn Battle 5000, Penn Sargus 5000, Penn Fierce 5000 e Daiwa Exceler 4500E
 
Aqui englobam-se os 3 Penn e o Daiwa Exceler 4500E, são 4 carretos de tamanho similar e caracteristicas também similares, muita força, muita resistência e potência e uma estrutura poderosa. São carretos poderosos e por isso uso-os para as pescas mais pesadas que faço.
Pião, chumbica pesada, em sitios onde sei que tenho que içar, muitas vezes a carreto, os peixes e onde sei que os peixes de maior porte abundam, porque digam o que disserem os fanáticos pelo peso que estes carretos são pesados e desconfortáveis, mas lidar com "matateus" com carretos deste tipo é completamente diferente de lidar com os mesmos peixes com carretos mais pequenos, inclusivamente a nossa confiança no carreto é completamente diferente.
 
   
 
O intermédio
Hart PoizonM 5000
 
 
 
Bem, este carreto é uma compra recente e como tal ainda não foi muito utilizado. Comprei porque achei engraçado e interessante e o preço também era agradavél.
Basicamente a ideia é mesmo ficar com um carreto intermédio entre os anteriores e o Legalis, apenas por uma questão de comodidade quando vou pescar em pesqueiros onde sei que não vou precisar de içar peixes a carreto. O que sendo um carreto hibrido, estrutura base do corpo em aluminio, mas o resto em grafite, oferece isso mesmo, resistência qb mas a peso reduzido, até agora as poucas pescas que fiz parece-me ser exactamente isso que o carreto oferece.
Este foi um carreto que também me exigiu alguma bricolagem porque a pega da manivela, uma bola em EVA, não tinha nenhum espaçamento da manivela o que fazia com que os dedos estivessem sempre a bater na manivela durante o enrolar, resolvi o assunto colocando um calço feito de uma rolha de cortiça e pintado, que afasta a bola da manivela e já dá espaço para os dedos.
 
 
 
O mais pequeno
Daiwa Legalis 4000
 
 
 
Este carreto foi comprado para a pesca á chumbica ao nivél do mar e mares pequeno, basicamente para emparelhar com a Força 4, como tal o obectivo era encontrar um carreto que me oferecesse potência qb, acima de tudo manobrabilidade e é isso mesmo que o carreto oferece, é leve e pequeno, mas ao mesmo tempo é bastante forte e tem duas caracteristicas que me agradam bastante num carreto pequeno que é uma pega da manivela grande e um regulador do drag também com bom tamanho, a primeira porque é algo que torna mais facil e agradavel o enrolar do carreto, como facilita fazer força, a segunda porque com as mão molhadas e geladas como acontece tantas vezes, se o regulador do drag for pequeno torna-se mais dificil regular o drag convenientemente e isso pode traduzir-se em peixes perdidos!!
Este carreto, aliás como todos os outros tem corpo em aluminio, o que para pescas brutas ou para lidar com grandes exemplares acho essencial pois ajuda o carreto a transmitir convenientemente a força que transmitimos á manivela para a linha, pois não existem torçoes do corpo do carreto e coisas do género como acontece com carretos com o corpo em grafite.
 
 
Bem, por hoje fico-me por aqui!!
Com este artigo não pretendo dizer que são estas as únicas opções viáveis no mercado para as pescas que faço.  A ideia é dar modelos de comparação para quem quiser practicar pescas similares poder escolher o material que mais lhe convém. Ou seja, não é preciso ser mesmo a cana A ou B, para este ou aquele tipo de pesca, mas devemos procurar as caracteristicas básicas que a cana A ou B têm e depois ver no mercado quais as que têm essas mesmas caracteristicas e escolher as que mais nos convirem.
Para a breve fica um artigo sobre os consumiveis, fios, anzóis, etc.., para as pescas que faço tal como outro em que pretendo explicar os tipos de pesca que faço, o porque e quais os pesqueiros e condições que mais se adequam a cada tipo de pesca.
 
Fiquem Bem!!!!
Ivo Castro


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

E assim começou...

Boas!!!
E assim começa mais uma aventura pelas "ondas" da net!!
Eu sou o Ivo e com este blog pretendo dar a conhecer a todos os internautas as minhas aventuras de desventuras por essas escarpas plantadas na beira-mar, enquanto desfruto de uma das minhas maiores paixões, a pesca!
Maioritariamente pesco a boia (pião) e chumbica, de bem que volta na volta faça umas incursões pelo surfcasting e rockfishing e esteja a tentar alcaçar alguns resultados no spinning.
Como tal, a minha presa favorita são os sargos e neste momento tornei-me practicamente um especialista na pesca ao sargo, uma vez que 90% das minhas capturas são sargos. Para mim os sargos são os peixes mais interessantes de apanhar e os mais valorosos adversarios que podemos encontrar na nossa orla costeira, nao pelo tamanho, pois nao sao peixes que cheguem a tamanhos exorbitantes mas pelo grau de dificuldade em apanha-los e principalmente os "matateus" (sargos acima de quilo). Para mim o sargo e de todos os peixes que existem na nossa costa o mais preparado para a luta e o que dificulta mais a captura e não fosse não passarem muito acima dos 2kg e seriam a presa desportiva por excelencia e tenho a certeza que se existissem sargos de 4 ou 5kg seriam practicamente impossiveis de apanhar!!
Nenhum outro peixe sabe aproveitar tão bem o seu ambiente para escapar das nossas linhas, um sargo assim que se sente ferrado, procura logo a segurança das pedras, ao contrario da generalidade dos outros peixes que procuram o mar aberto, e se tivermos na um "matateu" ao minimo descuido e adeus sargo!!! Como muitos dos pescadores mais inexperientes acabam mais tarde ou mais cedo por saber!!
Procuro os sargos pescando ao pião e chumbica, porque são duas tecnicas que, para mim, não têm comparacão na pesca ao sargo, cada qual no seu pesqueiro e condições de pesca, mas são tecnicas que vão procurar os sargos onde eles andam e que para alem de nos darem mais sargos que a maioria das outras são de longe melhores quando o que queremos e "matateus".
Vou neste blog tentar deixar os relatos das minhas pescas, tal como tentar explicar o que faço e como faço e porque e que o faço! Isto e o meu singelo gesto aos meus amigos da blogoesfera que muito me ajudaram na evolução como pescador e como eles me ajudaram espero conseguir ajudar outros a melhorarem e a verem que o mais importante na pesca não e saber onde e que o peixe andou, mas onde e que vai andar!!!
Fiquem bem!!! E espero que nos encontremos por entre essas ondas e calhaus que formam a nossa bela costa lusitana!!!

So para aguçar o apetite vou aqui deixar algumas fotos de pescas antigas, antigas porque agora e a epoca fraca e não so o mar não deixa ir pescar como o peixe tambem não anda aqui pelos meus lados!!

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Espero que gostem!!!